Ex-prefeito Amarildo Pinheiro, vereadores e ex-secretário teriam indicados funcionários que não trabalhavam, mas recebiam pagamentos com recursos do FUNDEB.

O Ministério Público do Maranhão ajuizou Ações Civis Públicas por ato de improbidade administrativa contra 23 suspeitos de serem funcionários ‘fantasmas’ da Secretaria Municipal de Educação de São João Batista, a cerca de 280 km de São Luís.
De acordo com o MP, o ex-prefeito Amarildo Pinheiro e o ex-secretário de Educação, Raimundo Nonato Aguiar, também são alvos das ações.
Segundo o promotor Felipe Augusto Rotondo, os 23 funcionários eram indicados e parentes de vereadores, do ex-prefeito e do ex-secretário. Todos não prestavam efetivamente serviços ao Município, mas sendo pagos com recursos federais do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
Por conta das irregularidades, o Ministério Público pediu à Justiça a condenação dos 23 funcionários por improbidade administrativa, o que pode levar a:
• Perda da função pública
• Ressarcimento integral do dano
• Suspensão dos direitos políticos por 5 a 8 anos
• Pagamento de multa até o dobro do dano
• Proibição de contratar com o Poder Público, receber benefícios fiscais, creditícios por 5 anos
(Por G1 MA — São Luís)